Um dia após a primeira confirmação de transmissão local da febre Oropouche este ano, o secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Maurício Simões, tranquilizou, dizendo que o Estado não está em alerta para a doença.
No entanto, ele pediu aos profissionais de saúde que fiquem atentos e façam exames ao apresentarem os sintomas relacionados, que são parecidos com o da dengue e chikungunya: febre, dor de cabeça, dor muscular e dor nas articulações são os principais.
Simões afirmou que a febre Oropouche é mais uma das arboviroses que "a gente vai ter conviver" daqui em diante.
À população, ele pede que sejam tomadas medidas de prevenção domésticas. "Se você mora num ambiente onde o mosquito se prolifera, com muita água e material biológico, precisa manter o terreno limpo e telar as janelas", recomenda.
A pessoa que teve a doença em Mato Grosso do Sul adoeceu no mês de abril e está curada. É um homem de 52 anos, morador de Itaporã.
A doença - O mosquito pólvora transmite a febre Oropouche, se estiver infectado com o vírus. Ele é menor em comparação ao mosquito palha, que pode carregar os vírus que causam dengue, chikungunya e zika.
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela Agência Brasil, até 6 de agosto foram registrados quase 7,5 mil casos da doença em 23 estados. A maior parte deles, no Amazonas e em Rondônia. Até o momento, duas mortes foram confirmadas na Bahia e uma em Santa Catarina está em investigação.
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