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Lei estadual torna tuiuiú ave-símbolo do Pantanal de Mato Grosso do Sul

Ela já tinha esse reconhecimento, mas apenas por legislação de Mato Grosso

26/06/2025 às 07h22
Por: Fabio Alves Fonte: edição ms
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O tuiuiú, ave tricolor de porte grande e elegante que escolhe as belas piúvas para construir ninhos, tornou-se símbolo do Pantanal de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (25).

A Lei Estadual nº 6.432/2025 oficializa a medida e foi sancionada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB). Segundo o texto publicado na edição mais recente do Diário Oficial do Estado, a ave agora pode ser chamada de "ave-símbolo oficial do Pantanal Sul-Mato-Grossense".

Ele já era reconhecido como ave-símbolo do Pantanal, mas por meio da Lei Estadual nº 5.950/1992 sancionada no estado de Mato Grosso, que compartilha o bioma com o Mato Grosso do Sul. O estado vizinho deu o título à ave primeiro e expandiu seu reconhecimento em 2006.

A lei sul-mato-grossense reconhece a importância "ecológica, cultural e turística" da ave e pode contribuir para proteger a espécie.

Atualmente, o tuiuiú não consta em listas de espécies com risco de extinção. Porém, a destruição de seus habitats, com o avanço das queimadas no Pantanal, preocupa e instiga ações de proteção à espécie como a construção de ninhos artificiais, por exemplo.

Quem é ela

De nome científico Jabiru mycteria, o tuiuiú é a maior ave do Pantanal. Tem vários nomes populares: jaburu, jabiru, tuim-de-papo-vermelho, tuiuguaçu, tuiú-quarteleiro, tuiupara, rei-dos-tuinins e cauauá, de acordo com a organização SOS Pantanal.

Ainda segundo informações reunidas pelo instituto, o tuiuiú pode ser definido como uma cegonha encontrada desde o sul do México até o norte da Argentina. O destaque é que 50% da população está no Brasil, principalmente na planície pantaneira.

Ele pode chegar a 1,60 metro de altura e 3 metros de envergadura ao abrir as asas e voar. Seu peso pode chegar a 8 kg.

A alimentação da ave é baseada em moluscos, peixes, répteis, insetos e pequenos mamíferos. A dieta inclui pescado morto, o que ajuda a evitar que peixes mortos por falta de oxigênio nas épocas de seca entrem em estado de putrefação nos rios.

Uma curiosidade sobre o tuiuiú é que ele é uma ave monogâmica, que adapta seu ciclo de vida ao ritmo das cheias e secas do Pantanal. Mãe e pai se revezam para cuidar dos filhotes. Estrategicamente, se mudam para outras regiões quando a comida e água estão escassas, mas voltam para o mesmo local onde fizeram ninho quando a situação melhora.

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