'Guerra total', diz especialista sobre suposta entrada dos EUA no conflito entre Israel e Irã

Uma possível entrada dos Estados Unidos mudaria totalmente os rumos da guerra entre Israel e Irã. Além da mais poderosa frota aérea militar do mundo, o país detém uma superbomba capaz de destruir usinas atômicas enterradas em montanhas iranianas.

Parte da maior frota aérea do mundo está decolando rumo à guerra no Oriente Médio. Os Estados Unidos enviaram mais aviões de combate para aumentar o poderio bélico na região. Caças de diversos modelos e o porta-aviões USS Nimitz, o mais antigo da Marinha americana foram redirecionados.

“A gente já consegue enxergar o envolvimento dos Estados Unidos na guerra”, disse o professor de relações internacionais Roberto Uebel ao Jornal da Band.

Por terra, são quase 40 mil soldados americanos no Oriente Médio, só que Israel está interessado no reforço pelo ar: não há país, no mundo, com uma frota aérea militar tão poderosa quanto a dos Estados Unidos. Os americanos têm quase 15 mil aviões de guerra. Quase três vezes mais que a segunda colocada, Rússia, e cinco vezes mais que a China.

“Bomba especial” de Trump

O governo de Israel quer, especialmente, a entrada dos EUA nessa guerra para usar uma bomba em especial, que poderia penetrar até 60 metros no solo iraniano. A antibunker americana GBU-57, de 13 toneladas, é a única capaz de destruir as instalações nucleares subterrâneas no Irã. Ela é considerada a arma estratégica de Donald Trump, caso ele decida envolver o país na guerra.

“Um dos diferenciais do Irã são esses bunkers com armas de alta capacidade. Israel está apostando na destruição dessas armas. Tudo indica que teremos uma guerra total”, completou o especialista.