O laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) teria descartado estupro para o caso da bebê de 1 ano e 8 meses, em Campo Grande. O caso é investigado pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Pelo laudo não ocorreu abuso sexual. Segundo a Polícia Civil, existe uma lesão, mas a criança teria problemas para evacuar, o que estava sendo investigado. Mas, por se tratar de criança, foi informado que não seria divulgado o resultado para a imprensa. O laudo deve ser anexado ao processo do caso.
Segundo a mãe da bebê, a filha teria problemas de prisão de ventre e na terça-feira (2) foi avisada pela babá que a bebê não estava conseguindo evacuar, assim foi até a babá, e levou a criança para casa. Já na sua residência, a mãe tentou ajudar a filha a evacuar, fazendo massagem e mexendo nas pernas, porém não conseguiu.
Já na quarta-feira (3), a mulher pediu ajuda para as vizinhas e após não conseguirem ajudar a criança, sugeriram ir para a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Uma fralda com sangue foi encontrada na casa em que a bebê teria sido estuprada. Vizinhos contaram ao Jornal Midiamax que ouviram choro de desespero da bebê nos últimos dois dias. No fim da manhã de quarta (3), assim que a mãe foi buscar o outro filho na escola, foram averiguar a situação.
Eles pegaram a bebê no colo, chorando muito, e viram algumas fissuras nas partes íntimas, levantando suspeitas. “Ela não queria nem que tocasse nela, estava desesperada e fechando as pernas tentando se proteger”, relatou um dos vizinhos.
Conforme o relato, a vizinhança se deparou com a residência bagunçada e em situação deplorável e encontrou uma fralda com sangue e itens eróticos, levantando ainda mais suspeitas. Sobre esse fato, os vizinhos souberam que a mãe alegou que ela é quem teria usado a fralda por estar no período menstrual, o que ainda não foi confirmado pelas autoridades policiais.
Diante dos fatos, a bebê foi levada para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para realizar exame de corpo de delito que deve apontar a causa das fissuras.
Ainda de acordo com os vizinhos, a mulher mora com a bebê e outros dois filhos menores na casa há cerca de um mês. Nesse período, nunca viram nada que causasse estranheza, mas já observaram que a mulher teria deixado os filhos sozinhos brincando pelo condomínio enquanto saía para trabalhar e, por vezes, no período da noite.
O crime de estupro ainda não foi confirmado pelas autoridades policiais, contudo, no local o clima é de tristeza e revolta entre a vizinhança.
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